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terça-feira, 5 de julho de 2011

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Tratando-se mais uma vez de estresse oxidativo, estudos vêm sendo desenvolvidos na área de antioxidantes. Esses seriam obtidos na forma de suplementos alimentares,dessa forma, busca-se diminuir o acúmulo de danos, fazendo com que a célula possa viver mais. É comprovado que a eficiência dos antioxidantes biológicos é maior que a dos sintéticos.
Um novo suplemento é o CELLFOOD, que consiste em 78 oligoelementos iônicos / coloidais e minerais combinados com 34 enzimas e 17 aminoácidos, todos suspensos em uma solução de sulfato de deutério.
Fonte:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0278691511002730
A eficácia do CF tem sido evidenciada no tratamento contra a fibromialgia, uma síndrome de dor crônica (essa dor se manifesta principalmente nos músculos) sem cura.Uma das causas dessa síndrome pode ser o estresse oxidativo, vindo de uma disfunção mitocondrial. Isso indica que a modulação de antioxidantes pode ser importante no tratamento dessa patologia. Com a suplementação oral de CF por seis meses, houve uma significativa melhora nos sintomas da fibromialgia e na saúde dos pacientes fibromiálgicos com relação ao placebo. O que indica uma importância do CELLFOOD como uma fonte de oxidantes.
            Esse efeito positivo também foi demonstrado com a suplementação de CELLFOOD em ciclistas profissionais. Sabe-se que, durante o exercício físico, a produção de radicais livres aumentam, devido à maior necessidade de energia, portanto, à uma maior taxa de glicólise e também para a ativação de glóbulos brancos. Esses devem ser rapidamente neutralizados pelo organismo, caso contrário causarão danos ao mesmo. Os atletas que receberam o suplemento mostraram um aumento da adaptação às situações de exercício intenso isso possivelmente por meio de mecanismos que envolvem a proteção antioxidante promovida pelo CF.
O poder antioxidante do CF foi medida pelo teste de BAP (potencial antioxidante Biológica). O método é baseado na capacidade de uma solução colorida, contendo íons férrico (Fe3 +) adequadamente ligado a um substrato específico cromogênico, para descolorir quando seu Fe3 íons + são reduzidos a íons ferrosos (Fe2 +) após a adição de um sistema de redução. A intensidade da descoloração é avaliado por fotometria em 505 nm; intra e inter-ensaio coeficientes de variação são menos de 5,5%. 
Fonte: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0278691511002730Outros testes foram feitos para avaliar a sua capacidade antioxidante principalmente na proteção de outros antioxidantes como o GSH e na proteção do DNA e dos lípidios(especialmente os formadores das membranas).








Pela análise dos gráficos, percebe-se que o CELLFOOd diminui de forma significativa os danos oxidativos e a produção de ROS.
A manutenção do GSH é feita através da proteção dos aminoácidos laterais dele, o CELLFOOD sofre a oxidação no lugar dele. Esse antioxidante (GSH) é usado para proteger os grupos sulfidrila de proteínas e para manter um status redox adequado das células.
Mecanismos de proteção parecidos evitam a oxidação do DNA e de lipídios de membrana.
A proteção ao DNA é muito importante por evitar mutações nele, essas levariam à indução da apoptose, ou mesmo ao surgimento de um câncer.
Ao evitar que lipídios de membrana sejam oxidados, impede-se uma potencialização da apoptose, pois  a cardiolipina continuará prendendo o citocromo c (reveja o post sobre apoptose). Além disso, manterá a integridade das membranas, o que também é importante para a sobrevivência das células e suas estruturas.
Com tudo isso, o CELLFOOD se apresenta como um interessante meio de prevenção do estresse oxidativo, podendo assim, retardar alguns sintomas observados no envelhecimento. Mas, não se pode esquecer que isso não evitaria o envelhecimento, pois ainda há os telômeros que controlam o tempo de vida das células. Ele apenas atrasa esse processo natural.
                                                                                                            Escrito por: Tainá Barreto

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