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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Doença de Parkinson

Como se sabe, essa é uma doença que comumente se apresenta em pessoas de mais idade. É caracterizada por uma disfunção progressiva ou morte de neurônios, principalmente aqueles que secretam dopamina. Esta substância é de importante no que diz respeito ao controle e execução dos movimentos. A doença ataca a área do cérebro responsável por essas funções motoras, sendo que, os principais sintomas são enrijecimento muscular, tremores, lentidão de movimento e instabilidade de postura.
Duas proteínas principais estão relacionadas com a doença. Estas são a alfa-sinucleína e a parkina. A doença é causado por defeitos na constituição destas proteínas, o que leva ao acúmulo dos chamados corpos de Lewy ( referencia àquele que observou pela primeira vez estas estruturas ). Estes corpos só são visíveis através do mocroscópio.
Os defeitos genéticos nos genes da alfa-sinucleína ou da perkina. São duas formas familiares da doença de Parkinson, mas também podem ocorrer de forma simultânea. A forma não familiar da doença pode ocorrer devido a algum defeito que leve a inativação de enzimas responsáveis pela degradação da alfa-sinucleína e/ou da parkina.
O gene PARK1, que codifica a alfa-sinucleína,codifica 144 aminoácidos que vão formar a proteína em questão. Esta proteína atua na sinalização entre neurônios. As mudanças ( mutações ) desta proteína são pouco conhecidas, mas sabe-se que as alterações que causam as modificações são extremamente sensíveis, chegando a mudar apenas um aminoácido.
Outro gene que pode ser alterado,inclusive ocorrendo com maior frequência, é o gene PARK2, que vai codificar a proteína parkina. Esta proteína possui vários domínios , que são comuns a outras proteínas, que sofrem mutações importantes na doença de Parkinson.
Outro fator relacionado com a doença de Parkinson,refere-se a presença de íons metálicos e radicais livres, os quais são produzidos normalmente nas reações metabólicas do organismo. Estes elementos podem causar lesões cerebrais e provocar a oxidação de proteínas, levando a disfunção das mesmas.


Referências bibliográficas:
Envelhecimento e neurodegeneração: uma visão bioquímica,
http://fourier.lambda.ele.puc-rio.br
Escrito por: Elker Ávila

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