Pesquisar neste blog

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Envelhecimento relacionado com os telômeros



        A relação entre envelhecimento e o encurtamento dos telômeros tem se tornado cada vez mais clara. Telômeros são regiões compostas de DNA na extremidade dos cromossomos e que agem como “contadores intrínsecos” da divisão celular, protegendo o organismo contra divisões descontroladas, como acontece no câncer, por exemplo.
        O fato é que, ao longo da vida esses telômeros vão sofrendo encurtamentos devido às várias divisões sofridas pela célula. Em células somáticas, ou seja, não germinativas, as células sofrem com a perda dos telômeros com o passar do tempo, através da replicação celular. Células germinativas, aquelas presentes nos testículos e ovários, não sofrem esse processo pois possuem uma enzima chamada telomerase, a qual não está presente em unidades somáticas e  que tem a capacidade de produzir telômeros a partir de um molde de RNA, sendo portanto uma enzima transcriptase reversa. Células tronco também possuem a telomerase.
        Como já foi dito, os telomeros são importantes no controle da divisão celular e, simplesmente por serem ativos, vão sendo encurtados ao longo da vida até perderem sua funcionalidade. O preço que se paga por esse processo de controle é exatamente o envelhecimento, pois células com telômeros curtos acabam morrendo ou ficam mais vulneráveis a instabilidades genéticas. Isso se comprova quando se analisa o tecido de um idoso, em que a perda de células é uma das principais características.


Bibliografia:
http://www.pucsp.br/pos/gerontologia/kairos8-2.pdf#page=20 (Revista Kairós Gerontologia V.8 n.2);

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000600022&lang=pt (Ciênc. saúde coletiva vol.15 no.6 Rio de Janeiro Sept. 2010).

Escrito por: Elker Ávila

Nenhum comentário:

Postar um comentário